Leia Mais
Minha Casa possibilitou construção de 28.200 moradiasEntidades viram imobiliárias com verba do 'Minha Casa'Governo vai combater ação de criminosos no Minha Casa, Minha VidaCriada em uma região onde vivem mais de 400 mil pessoas, a Rede se classifica como um movimento popular que propõe a organização autônoma da população da periferia na defesa de seus direitos. Um deles é a moradia digna. “Queremos ter voz, mas mantendo nosso padrão apartidário, mesmo sabendo que essa posição pode nos colocar como inimigos do governo”, diz Moura, que participou na semana passada da ocupação do prédio da Secretaria Municipal do Verde e Meio Ambiente de São Paulo.
De lá pra cá, Nunes conseguiu, com o apoio de Kassab e do governo federal, levantar um conjunto habitacional em Heliópolis e hoje briga pela aprovação de mais dois projetos no Minha Casa Minha Vida Entidades. “Eles vão favorecer 760 famílias, mas está difícil vencer a burocracia e liberar a verba”, diz.
Viana foi indicado em agosto como membro da Comissão Eleitoral do Conselho Municipal da Habitação. E, assim como as demais entidades, quer participar do processo de seleção das famílias que serão contempladas com as moradias prometidas por Haddad. A meta é entregar 55 mil até 2016.
Contra ocupações
Algumas entidades gestoras de verbas do Minha Casa Minha Vida, porém, discordam da onda de invasões realizadas na cidade nos últimos meses. João Alexandre da Silva, da Associação dos Mutuários e Moradores da Cohab 1, que teve liberados R$ 14,82 milhões para a construção de casas próprias na zona norte, é contra as invasões.
“Não existe mais motivo para se fazer ocupação em São Paulo, já temos esse programa do governo que contempla a baixa renda. O programa é bom demais”, elogiou Silva, filiado ao PT desde 1988. “Na entidade, não existe essa de partido. Todos têm direitos iguais.”