Rio, 30 - A comandante da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da Favela da Rocinha, major PM Pricila Azevedo, disse nesta segunda-feira, 30, que o laudo cadavérico do Instituto Médico-Legal (IML) comprovou que Rebeca Miranda Mesquita Carvalho, de 9 anos, foi estuprada antes de ser estrangulada. O corpo da menina também apresentava marcas de mordidas, segundo a oficial.
Rebeca foi encontrada morta na manhã de domingo, 29, dentro de um buraco coberto com telhas num terreno baldio, na localidade conhecida como Cachopa, na parte alta da Rocinha. O local fica a cerca de 100 metros de um posto da UPP, utilizado como dormitório pelos policiais militares.
"Achamos que o crime foi premeditado, pois o criminoso já tinha escolhido um local ermo, escuro, para levar a menina. Não há adjetivo para classificar uma pessoa capaz de fazer tamanha crueldade com uma criança. Tudo leva a crer que seja um desconhecido dos moradores da Cachopa. Para que o responsável seja identificado, precisamos da ajuda dos moradores que viram alguém rondando por aquela região na noite de sábado", afirmou a major.
A Divisão de Homicídios (DH) da Polícia Civil instaurou inquérito para apurar o crime. Os investigadores vão ouvir nesta segunda-feira depoimentos de parentes e vizinhos de Rebeca.
Uma testemunha ouvida no domingo contou que viu o momento em que a menina foi arrastada à força para um beco por um homem pardo, com idade entre 20 e 30 anos.
Rebeca estava numa festa de aniversário e brincava com outras crianças quando sumiu, por volta das 22h30 de sábado. Sua mãe, Maria Miranda de Mesquita, de 43 anos, estava em outra festa, a cerca de 50 metros do local. O corpo da menina foi encontrado às 6h de domingo por moradores. Uma hora antes, Maria e pessoas que estavam na festinha de aniversário haviam registrado o desaparecimento de Rebeca na 15ª Delegacia de Polícia (Gávea).
Cerca de cem moradores da Rocinha compareceram ao sepultamento do corpo de Rebeca, nesta segunda-feira, no Cemitério São João Batista, em Botafogo, zona sul do Rio. Bastante emocionado, o motorista Reinaldo Carvalho dos Santos, de 57 anos, pai da criança, exigiu justiça.
"No sábado à tarde, Rebeca me perguntou `papai, você vai fazer churrasco hoje?'. Eu respondi: 'não, minha filha. Papai estaria de folga, mas precisa trabalhar para conseguir dinheiro para o aniversário do seu irmão'. Foi a última vez que falei com ela. Minha filha tinha tudo para vencer na vida: era estudiosa, fazia planos... E infelizmente ficou tudo pelo meio do caminho. O assassino precisa pagar pelo que fez com uma criança indefesa", desabafou.
Rebeca foi encontrada morta na manhã de domingo, 29, dentro de um buraco coberto com telhas num terreno baldio, na localidade conhecida como Cachopa, na parte alta da Rocinha. O local fica a cerca de 100 metros de um posto da UPP, utilizado como dormitório pelos policiais militares.
"Achamos que o crime foi premeditado, pois o criminoso já tinha escolhido um local ermo, escuro, para levar a menina. Não há adjetivo para classificar uma pessoa capaz de fazer tamanha crueldade com uma criança. Tudo leva a crer que seja um desconhecido dos moradores da Cachopa. Para que o responsável seja identificado, precisamos da ajuda dos moradores que viram alguém rondando por aquela região na noite de sábado", afirmou a major.
A Divisão de Homicídios (DH) da Polícia Civil instaurou inquérito para apurar o crime. Os investigadores vão ouvir nesta segunda-feira depoimentos de parentes e vizinhos de Rebeca.
Uma testemunha ouvida no domingo contou que viu o momento em que a menina foi arrastada à força para um beco por um homem pardo, com idade entre 20 e 30 anos.
Rebeca estava numa festa de aniversário e brincava com outras crianças quando sumiu, por volta das 22h30 de sábado. Sua mãe, Maria Miranda de Mesquita, de 43 anos, estava em outra festa, a cerca de 50 metros do local. O corpo da menina foi encontrado às 6h de domingo por moradores. Uma hora antes, Maria e pessoas que estavam na festinha de aniversário haviam registrado o desaparecimento de Rebeca na 15ª Delegacia de Polícia (Gávea).
Cerca de cem moradores da Rocinha compareceram ao sepultamento do corpo de Rebeca, nesta segunda-feira, no Cemitério São João Batista, em Botafogo, zona sul do Rio. Bastante emocionado, o motorista Reinaldo Carvalho dos Santos, de 57 anos, pai da criança, exigiu justiça.
"No sábado à tarde, Rebeca me perguntou `papai, você vai fazer churrasco hoje?'. Eu respondi: 'não, minha filha. Papai estaria de folga, mas precisa trabalhar para conseguir dinheiro para o aniversário do seu irmão'. Foi a última vez que falei com ela. Minha filha tinha tudo para vencer na vida: era estudiosa, fazia planos... E infelizmente ficou tudo pelo meio do caminho. O assassino precisa pagar pelo que fez com uma criança indefesa", desabafou.