O boato surgido nas redes sociais sobre a morte de uma professora durante as manifestações desta terça-feira não foi confirmado pelo Sindicato dos Profissionais de Educação do Rio de Janeiro (SEPE). A entidade emitiu uma nota informando que seus dirigentes foram ao Hospital Souza Aguiar, ao Instituto Médico Legal e também em centros de atendimento na região onde houveram confrontos com a PM, mas que não houve nenhum óbito relacionado aos protestos.
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PM nega uso de gás lacrimogênio contra manifestantesPacto para reduzir gás lacrimogêneo será revisto, diz PMMorre em Belém gari que inalou gás em protestoMoradora de rua detida em junho continua presa em SPMensagens postadas no Facebook informavam que uma professora de arte havia falecido por complicações causadas pela inalação dos gases lançados pelos policiais e que o corpo teria sido encaminhado para o Hospital Souza Aguiar. A reportagem também entrou em contato com o Hospital, que informou não haver nenhuma vítima fatal em função das manifestações.
Professores da rede estadual e municipal do Rio de Janeiro estão em greve há mais de 50 dias e no dia 25 de setembro ocuparam a Câmara Municipal em protesto contra o novo plano de carreira proposto do prefeito Eduardo Paes (PMDB). O grupo foi retirado a força da câmara no dia 29 e nesta terça-feira houveram novos confrontos entre policiais e manifestantes após a aprovação do projeto. Segundo a entidade, a proposta descumpria acordos anteriores com a prefeitura e não atendia às reivindicações dos profissionais da educação.