A prefeitura do Rio, por meio da Procuradoria-Geral do Município, encaminhou hoje à Secretaria Estadual de Segurança Pública um pedido de investigação da origem e dos responsáveis pelo boato sobre a morte de uma professora durante os confrontos entre manifestantes e policiais militares (PMs), na noite de ontem, no centro da capital fluminense. Em nota, a procuradoria informa que esse tipo de relato cria perturbação da ordem pública, que pode se configurar infração penal. O órgão explicou que, por esse motivo, a prefeitura se viu na obrigação de comunicar o fato à secretaria e pedir a devida apuração às autoridades policiais competentes. O boato começou a ser divulgado ontem à noite. Veículos de comunicação tentaram apurar informações sobre o assunto, mas ninguém conseguiu confirmar se a professora morreu. Os conflitos entre manifestantes e PMs se agravaram com a aprovação pelos vereadores do Plano de Cargos, Carreiras e Remunerações (PCCR) dos profissionais de educação do município do Rio. Desde cedo, os protestos ocupavam a Cinelândia, onde fica a sede da Câmara Municipal, que logo nas primeiras horas da manhã estava cercada por forte esquema policial. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, nos confrontos de ontem, 23 pessoas ficaram feridas, sendo 12 policiais militares.