Mary foi transferida na terça-feira, 01, do Hospital Universitário da USP, onde estava internada desde o dia 14 de setembro, ao Hospital Psiquiátrico Pinel. Como a transferência não constava no inquérito até a noite de quarta-feira, a juíza ainda não pôde decidir se mantém Mary no local. Ela continua presa preventivamente, ou seja, deve ser escoltada por policiais e encaminhada a um presídio assim que sair do hospital.
Entenda o caso
As duas adolescentes foram encontradas mortas em casa no Butantã, zona oeste de São Paulo, no dia 14 de setembro. Elas tinham sinais de asfixia. O cachorro da família também foi achado morto, no banheiro, com um saco plástico na cabeça. Mary estava no chão da sala e, na ocasião, afirmou que havia matado as filhas e que queria morrer, segundo a polícia.
De acordo com as investigações, Paola e Giovanna foram vistas pela última vez na quarta-feira, dia 11. Já a mãe foi a uma festa de aniversário no dia seguinte e ainda apareceu passeando com o cachorro na sexta-feira, 13, segundo vizinhos, um dia depois da data provável do crime, segundo a Polícia Civil.