A prisão preventiva dos dez policiais militares (PMs) lotados na Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da Favela da Rocinha, lançou uma luz sobre suspeitas de práticas de tortura na Rocinha.
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O promotor Homero de Freitas destaca ainda na denúncia que o major Edson, “inconformado com o fracasso da Operação Paz Armada, ocorrida no dia anterior, determinou aos demais policiais envolvidos no caso que localizassem e trouxessem para a UPP pessoas que fossem ligadas ao tráfico, com a finalidade de extrair informações sobre a localização das armas e drogas”.
Para o promotor, as investigações mostram que - desde o início da gestão do major Edson-, pessoas da comunidade vinham sendo sequestradas e torturadas pelos PMs acusados e por outros policiais ainda não identificados, com a intenção de fornecerem informações sobre o tráfico de entorpecentes na favela.