Durante o ato, foram recolhidas assinaturas para mensagens enviadas à presidenta Dilma Rousseff, solicitando que ela interceda junto ao governo russo para libertação dos detidos. Os participantes também puderem escrever mensagens de apoio à ativista e bióloga brasileira. A mãe de Ana Paula, Rosângela Maciel, compareceu à atividade e disse estar grata pela mobilização em torno da liberdade da filha. “Vamos manter o pensamento positivo para que ela e todos que estão lá possam retornar para suas terras e continuar essa luta pelo nosso planeta que está sendo destruído”, declarou.
Rossetti explica que essa ação no Ártico tem como objetivo preservar esse ecossistema, que, segundo ele, está sendo ameaçado pela exploração petrolífera. “A criação de um santuário nessa região é, há bastante tempo, um dos objetivos do Greenpeace e por isso desenvolvemos uma série de ações para chamar atenção para a exploração econômica do Ártico”, explicou. Segundo o Greenpeace, nos últimos 30 anos, foi perdido 75% do volume de gelo dessa região.
Os ativistas eram tripulantes do navio quebra-gelo Arctic Sunrise que estavam no local para protestar contra a estatal russa Gasprom, que tem planos de explorar petróleo no Ártico. Eles foram presos ao tentarem escalar a plataforma Prirazlomnaya, que é a primeira em alto mar na região e, segundo a organização, tem previsão para começar a operar no próximo ano.