Policiais militares e grupos de manifestantes entraram em confronto durante manifestação. O protesto começou por volta das 18 horas e seguiu sem tumulto até às 20h15. Professores e demais profissionais de educação, que participavam da passeata em defesa da educação e que marcou o Dia do Professor, se dispersaram próximo à Câmara dos Vereadores assim que começou o tumulto. Antes do confronto, maior parte dos participantes já havia deixado o protesto com a saída dos carros de som do Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação (Sepe).
A confusão teve início quando um grupo de manifestantes que estava próximo ao quartel-general da Polícia Militar (PM), na Rua Evaristo da Veiga, decidiu se deslocar em direção à Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). As primeiras bombas de gás lacrimogêneo foram lançadas pela polícia na Rua Araújo Porto Alegre, entre o Museu Nacional de Belas Artes e a Biblioteca Nacional. Depois, foram disparadas bombas de gás nas proximidades do Theatro Municipal.
Ao final do ato, foram soltos fogos de artíficio. Um deles explodiu na altura do quinto andar de um prédio. Um manifestante, vestido de preto e com o rosto coberto, pichou a parede lateral da Câmara de Vereadores, na Rua Evaristo da Veiga, com a frase "Não vai ter Copa".