Os estudantes da Universidade de São Paulo (USP) em greve há 16 dias bloquearam duas das três portarias que dão acesso à escola, na manhã desta sexta-feira, 18 - o portão 1 e o portão 3 - o primeira fechado desde às 6 da manhã, informaram líderes da greve estudantil e, o outro, por volta das 8h30. Apenas o portão 2 permanecia aberto.
Os estudantes se organizaram para trancar os portões da universidade a partir de hoje, como forma de pressionar o reitor, João Grandino Rodas, a atender suas pautas, como eleições diretas para reitor e o fim do convênio da USP com a PM.
Segundo as lideranças dos estudantes, o trancamento dos portões da universidade, hoje, tem ainda como objetivo o restabelecimento da energia elétrica e o fornecimento de água na reitoria ocupada. Os estudantes alegam que com o indeferimento da reintegração de posse pela justiça tais cortes de suprimentos ao prédio da reitoria são ilegais. "O que está acontecendo aqui é uma afronta aos direitos humanos. Nosso protesto é legítimo", afirma o diretor do DCE Thiago Mahrenholz.
O policiamento foi reforçado no local. Todo o efetivo operacional da 1ª Companhia do 16º Batalhão de Polícia Militar do Estado, inclusive o comando, está na universidade.