“A Fenam sugeriu que os presidentes dos sindicatos realizem fiscalização e levantamento de erros provocados pelos médicos não revalidados”, disse o presidente do Simec, José Maria Pontes. A caravana terá início nas primeiras cidades onde os cubanos começaram a trabalhar, como Reriutaba, Morada Nova, Acopiara e Itapajé.
“Nós temos de denunciar e fazer um levantamento de todos os problemas que surgirem pelo oferecimento de uma saúde que não condiz com as necessidades da população brasileira”, afirmou o presidente da Fenam, Geraldo Ferreira. Para ele, a assistência ofertada pelo governo federal é de baixa qualidade, com médicos sem comprovação de qualidade, que não falam português, não conhecem os protocolos do Sistema Único de Saúde (SUS) e, em alguns casos, nem sabem os nomes dos remédios.
Ao mesmo tempo, o Simec promete apresentar novas ações judiciais. “Queremos busca os direitos trabalhistas e reforçar as visitas ao Ministério Público do Trabalho, para denunciar a relação de trabalho e não de ensino no programa Mais Médicos”, afirmou José Maris Pontes.