Em vídeo de quatro minutos divulgado nesta quarta-feira pelo Instituto Royal , a gerente geral, Sílvia Ortiz, pediu apoio à sociedade para retomar as atividades. Ortiz negou que testes de cosméticos sejam feitos em animais e afirmou que o uso deles é somente para fins médicos.
O instituto está sem funcionar desde sexta-feira quando foi invadido e depredado por ativistas para a retirada de 178 cães da raça beagle usados em testes de medicamentos. "Nós persistiremos pela fé que temos na relevância das pesquisas que fazemos", afirmou.
O vídeo foi feito como uma resposta à mobilização de ativistas pelas redes sociais para fechar o instituto. Ortiz ainda destacou que os ativistas inventam mentiras a respeito do trabalho realizado pelo instituto.
De acordo com Ortiz, o instituto fazia testes de segurança para medicamentos e fitoterápicos para tratamento e cura de diversas doenças, como câncer, diabetes, hipertensão e epilepsia, bem como para o desenvolvimento de antibióticos e analgésicos.
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