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PM lança bombas de gás contra manifestantes que cobram tarifa zero em SPManifestantes fazem ato por tarifa zero no centro de SPSegundo cruzamento de dados feitos pelas polícias Civil e Militar, dos 92 detidos, pelo menos 30 já haviam participado de manifestações. “Esses indivíduos vão se complicando cada vez mais”, disse Domingos Paulo Neto, diretor do Departamento de Polícia Judiciária da Capital (Decap).
O coronel Reynaldo, socorrido ontem no Hospital das Clínicas, já está em casa e se recupera bem apesar de estar um pouco abalado, informou o major da PM, Mauro Lopes. “Foi um ataque covarde”, disse ele. “A PM defende o direito de manifestação. Nós já mudamos esse país de cara limpa, mas quem vai de rosto coberto não tem boas intenções”, acrescentou.
O major informou que Reynaldo tem um perfil de conciliador e que, provavelmente, buscava o diálogo com os manifestantes. “Não se esperava uma agressão tão covarde”, declarou Mauro Lopes. A Policia Civil informou ainda que, desde que a onda de manifestações teve início em São Paulo, 106 pessoas foram presas.
Os responsáveis por vandalismos e depredações estão sendo identificados e as informações direcionadas para o Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), onde existe um inquérito por associação criminosa que busca individualizar condutas dos suspeitos. Uma Força-Tarefa da Polícia Militar, da Polícia Civil e do Ministério Público acompanha o trabalho do Deic. “As polícias estão cansadas de serem prejudicadas por uma minoria que se aproveita de manifestações legítimas”, disse o major.
O protesto de ontem, organizado pelo Movimento Passe Livre, teve confronto entre manifestantes e policiais. Foram depredados bancos, ônibus, caixas eletrônicos e instalações do terminal de ônibus Dom Pedro II, além do prédio da subprefeitura da Sé