Ao chegar ao edifício, ainda na madrugada de sábado, os policiais foram informados pelo porteiro de que as câmeras de segurança do prédio registraram imagens do tradutor carregando uma mala no elevador. Os investigadores então seguiram para o apartamento de Sampaio, no 1.º andar do prédio.
O acusado afirmou que não sabia do crime, pois estava dormindo naquele momento. No interior do imóvel a polícia localizou um pano que, aparentemente, havia sido lavado. A aposentada tinha lesões na cabeça.
Sampaio foi autuado em flagrante pelos crimes de homicídio e ocultação de cadáver e levado para o 5.º Distrito Policial. O caso deverá ser investigado pela equipe do 7.º DP.
Choque. A morte da professora aposentada assustou os moradores e funcionários do Condomínio Edifício Caiçara, um prédio de dez andares, com 70 apartamentos. Ontem, 27, à tarde, o porteiro Rogério Lopes dos Santos ainda lamentava o caso.
“Dona Cláudia era uma pessoa extremamente educada e muito tranquila”, afirmou. Já o filho, o principal suspeito, segundo Rogério, era uma “pessoa estranha”. “Desde que veio morar aqui, há quase um ano, não cumprimentava ninguém, só andava de cabeça baixa e vivia o tempo todo dentro do apartamento, onde lidava com computadores e laptops, entre outros aparelhos.”
Ele não soube precisar se o rapaz sofria de algum transtorno mental ou se tinha outros parentes. O corpo da professora aposentada foi cremado na manhã de ontem no Memorial Necrópole Ecumênica.