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Mão de obra
De acordo com dados do Ministério da Saúde, o número de médicos no país é insuficiente e chega a ser 1,8 profissional para atender grupos de mil habitantes, quantitativo menor que o registrado em outros países da América Latina, como a Argentina (3,2) e Uruguai (3,7).
Ao comparar o Brasil às nações da Europa, por exemplo, a desigualdade cresce de forma expressiva e esse quantitativo quase dobra, como no caso de Portugal, que conta com 3,9 médicos por mil habitantes, e a Espanha, que registra quatro profissionais para cada grupo de mil pessoas.
Conforme acordo estabelecido pelos governos brasileiro e cubano, os repasses de pagamento dos médicos são feitos do Ministério da Saúde para a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), que intermediará com o governo de Cuba.
Aprovação
Apesar de não terem iniciado o atendimento, os médicos cubanos visitaram, na última semana, vários centros de saúde e hospitais regionais do DF para ambientação. "Tenho crises de asma e sempre uso a rede pública de saúde, mas às vezes é difícil conseguir atendimento. Com a chegada desses médicos, acredito que a saúde só tende a melhorar. Para mim, essa iniciativa está aprovada", disse a dona de casa Maria da Ajuda de Jesus, 38 anos, moradora do Setor O. Na cidade em que Maria reside, Ceilândia, 12 médicos cubanos passarão a atuar em nove centros de saúde, principalmente nos setores Sol Nascente e Pôr do Sol.
Nas demais regiões administrativas, a quantidade de médicos será a seguinte: dois em Brazlândia, três em Samambaia, dois no Recanto das Emas, três no Gama, um em Santa Maria, dois em Sobradinho, um em Planaltina, três em Taguatinga e três no Guará/Estrutural.