Imagens de câmera de segurança mostram o pai do padrasto do menino Joaquim, Dimas Longo, saindo da casa onde mora, na madrugada de 5 de novembro, noite que o garoto desapareceu.
A informação é do delegado Paulo Henrique Martins de Castro, chefe das investigações. Dimas mora a poucos quarteirões da casa de Joaquim. O padrasto já havia informado anteriormente que saiu na madrugada do dia 5 para comprar cocaína. Nesta terça-feira (12/11), a justiça pediu a quebra do sigilo telefônico do padrasto Guilherme Raymo Longo e da mãe de Joaquim, Natália Mingoni Ponte. o padrasto do menino é apontado pela polícia como o principal suspeito do crime. Além do casal, outras testemunhas, que tinham ligação direta ou indireta com a criança, foram ouvidas nesta terça-feira (12/11). Imagens de câmeras de segurança também estão sendo apuradas e, mesmo não sendo conclusivas, devem fortalecer a linha de investigação da morte brutal do menino. O delegado Paulo Henrique afirmou que Natália Mingoni aparentava tranquilidade desde o desaparecimento do menino, mas que, ao ver o corpo de Joaquim, ela chorou. Esse fato foi o que fez com que a polícia determinasse a prisão. %u201CA prisão deve fazer com que ela colabore com o caso%u201D, disse Sobre a possibilidade de um crime por vingança ou cobrança de dívidas de drogas, o delegado informou que é uma hipótese praticamente improvável, mas que não é descartada. Na residência não foram encontrados quaisquer sinais de arrombamento ou da existência de outra pessoa além do casal e da criança. %u201CVárias linhas de investigação são investigadas, mas a suspeita ainda cai sobre o casal%u201D, concluiu.