Jornal Estado de Minas

Mãe de Joaquim prestará novo depoimento nesta quinta-feira

O padrasto da criança, Guilherme Longo, afirmou ontem à polícia, que não teve nenhuma participação no crime, mas ainda é apontado como principal suspeito

Agência Brasil
A casa onde o menino Joaquim morava com a familia foi pichada com frases de protesto e justiça - Foto: SERGIO MASSON/ESTADAO CONTEUDO SP
A psicóloga Natália Ponte, de 29 anos, mãe do menino Joaquim, 3, encontrado morto em um rio, no domingo, 10, após seis dias desaparecido, deixou na manhã desta quinta-feira, 14, a Cadeia Feminina de Franca (SP), onde está presa, e foi levada para a Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Ribeirão Preto (SP), local em que prestará novo depoimento à tarde. Antes disso, alguns de seus familiares tentaram, sem sucesso, visitá-la na cadeia.
O casal Natália Ponte e Guilherme Longo, mãe e padrasto de Joaquim - Foto: Reprodução/FacebookNatália vai falar à polícia um dia após seu companheiro, o técnico em informática Guilherme Longo, de 28 anos, prestar novo depoimento. Ele negou ter participado da morte da criança e as agressões e ameaças relatadas pela mulher, que agora novamente será indagada a esse respeito pelo delegado Paulo Henrique Martins de Castro. Por enquanto, uma acareação entre o casal está descartada.

No depoimento, o padrasto afirmou que usou a insulina do menino para conter a vontade de usar cocaína - o suspeito é viciado em drogas. "Em uma situação de desespero, em um dia em que ele trocou seu celular por quatro cápsulas de cocaína, passando o efeito, e se autoaplicou 30 doses", disse o advogado Antônio Carlos de Oliveira.

"Nada muda nas investigações, continuamos com a tese central que coloca Guilherme saindo de casa e jogando a criança no rio", afirmou o delegado Castro, da Delegacia de Investigações Gerais (DIG).