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Estado de Minas

Depoimento da mãe de Joaquim complica situação do padrasto


postado em 17/11/2013 15:44

A situação do padrasto do menino Joaquim Ponte Marques, de 3 anos, se complicou ainda mais. Isso porque a psicóloga Natália Longo, mãe do garoto, relatou à Polícia Civil de Ribeirão Preto (SP) em seu último depoimento, na quinta-feira, que o padrasto do menino, Guilherme Longo, já havia maltratado a criança em casa. A reportagem teve acesso às declarações da mãe nesse sábado, onde ela relata um episódio em que Joaquim teria feito xixi na cama, e Longo, para castigá-lo, teria colocado o menino de roupa embaixo do chuveiro.


O advogado de Longo, Antônio Carlos Oliveira, confirma o fato, mas diz que o padrasto teria colocado Joaquim de roupa no chuveiro por outro motivo. “O Joaquim não queria tomar banho. Eles já haviam combinado de que o que tivesse que ser feito, o Joaquim iria fazer. Então obrigaram-no. Dessa forma, ele o colocou de roupa e tudo no chuveiro. Mas com o consentimento da Natália”, diz.

Enquanto isso, a casa onde vivia Joaquim em Ribeirão Preto se transformou em um ponto de homenagens e orações desde o último domingo (10), dia em que o corpo da criança foi encontrado no Rio Pardo, próximo a Barretos (SP). Neste feriadão, adultos e crianças até mesmo de outras cidades aproveitaram para deixar cartazes com mensagens de paz e pedidos de justiça na fachada do imóvel. Brinquedos, bichos de pelúcia e flores também tomam a frente.

“O Joaquim agora é um anjo da guarda”, afirma a dona de casa Vera Lúcia Schiavoni, que esteve no local na manhã desse sábado.Segundo o delegado Paulo Henrique Martins de Castro, chefe das investigações, equipes da Polícia Civil continuam nas ruas neste resto de feridão em busca de mais pistas sobre o caso.


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