A reconstituição da morte de Joaquim Ponte, 3 anos, deve ser feita até domingo, em Ribeirão Preto. Com um forte esquema de segurança em torno da casa onde o menino morava com o padrasto, Guilherme Longo, e a mãe, Natália Ponte, a polícia reverá os passos do casal, que está preso temporariamente, na noite do dia 5, quando a criança desapareceu. A remontagem será feita duas vezes, com Natália e Longo colaborando separadamente.
O padrasto, apontado como principal suspeito de ter matado o menino, foi, para a polícia, o último a ter contato com o enteado. Em depoimento, ele disse que pôs o enteado para dormir e, na sequência, saiu para comprar drogas, de madrugada, mas garantiu que voltou rapidamente para casa. Nesse meio tempo, ele teria deixado a porta da sala aberta. As janelas ficaram fechadas. A polícia quer conferir se era possível ouvir, do quarto da mãe de Joaquim, barulhos vindos do quarto do menino. O momento em que o casal sente a falta de Joaquim também será reconstituído. À polícia, Natália diz ter percebido a ausência do garoto somente pela manhã, por volta das 7h30, quando foi ao quarto dele para aplicar uma dose de insulina. Joaquim havia sido diagnosticado com diabetes em setembro.