Os dois militares ainda não foram a julgamento. Eles são acusados como os principais acusados do crime: o tenente-coronel Cláudio Luiz Silva de Oliveira, que comandava o 7º Batalhão de Polícia Militar (São Gonçalo) na época do assassinato e teria sido o mandante do assassinato da juíza; e o tenente Daniel dos Santos Benitez, que chefiava diretamente o grupo de PMs acusados do crime.
De acordo com a decisão, foi prorrogada a permanência dos dois oficiais em presídio federal pelo prazo de 180 dias tendo em vista não só a periculosidade dos presos, mas também a possível ingerência sobre agentes e órgãos de segurança pública do estado.
“Serão recolhidos em estabelecimentos penais federais de segurança máxima aqueles cuja medida se justifique no interesse da segurança pública ou do próprio preso, condenado ou provisório”, informou a decisão. Por medida de segurança, o Tribunal de Justiça não divulga mais o nome dos juízes que atuam em varas criminais. Ainda na decisão, foi indeferido o pedido, feito pela defesa do réu Claudio Oliveira, de transferência para um presídio do estado do Rio de Janeiro.