Os seis tripulantes e os 27 passageiros - entre eles, 10 moçambicanos, 9 angolanos, 4 portugueses, um francês, um brasileiro e um chinês - morreram carbonizados. Seus restos foram levados para um necrotério de Windhoek, capital da Namíbia.
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Brasileiro está entre vítimas de queda de avião na NamíbiaChuva de granizo danifica para-brisa de avião no RioNova estrutura facilita ligação entre terminal e aviãoDupla dará volta ao mundo em avião que usa energia solarO avião, um modelo 190 da Embraer, ficou totalmente destruído, disse Willie Bampton, um comissário de polícia que esteve na área do acidente à Agência Namíbia Press. Segundo ele, pertences dos passageiros podiam ser encontrados a até meio quilômetro de distância do local da queda.
O último contato estabelecido com os pilotos havia sido feito quando o avião sobrevoava o norte da Namíbia, onde caia uma forte chuva. Segundo um técnico do aeroporto de Moçambique, que pediu para não ser identificado, o avião teria caído por causa do mau tempo que fazia na região.
O capitão Ericsson Nengola, disse à Agência Namíbia Press, que investigadores de Moçambique chegaram ontem cedo a Windhoek e equipes do Brasil e de Angola deveriam chegar ao longo do dia. Em nota, a Embraer afirmou que a aeronave acidentada havia sido entregue à companhia moçambicana em novembro de 2012.
Não estava claro se Botsuana também enviaria investigadores, já que o avião da LAM sobrevoou seu espaço aéreo antes de cair na Namíbia, acrescentou o capitão Nengola. Ele disse que o gravador de voz foi recuperado entre os destroços, mas a caixa-preta, que também contém registros do voo, ainda não tinha sido encontrada.
Os destroços do avião serão levados para um hangar na cidade de Rundu, onde será realizada a investigação. Em 2011, a União Europeia proibiu a LAM de voar em seu espaço aéreo, por questões de segurança.
Brasileiro - Sérgio Miguel Pereira Soveral, de 36 anos, português com nacionalidade brasileira, foi uma das vítimas do acidente das Linhas Aéreas Moçambicanas (LAM) na Namíbia. Soveral era proprietário das empresas Joluso, que fabrica reboques e comercializa máquinas, e Invep , dedicada à indústria de veículos pesados, na cidade de Rio Maior, região central de Portugal. A Invep tinha uma sucursal em Angola e outra em Moçambique.