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Uece mantém censo mesmo após acusação de racismoUniversidade Estadual do CE é acusada de racismoNo Rio de Janeiro, a luta contra o racismo passa pelo salão de beleza Lei que define crimes de racismo completa 25 anosPolícia já ouviu 150 pessoas sobre as ações violentas em manifestações em SPLei que define crimes de racismo completa 25 anosA educadora Maria Izabel Neiva, de 38 anos, disse que a escola enviou em agosto um bilhete pela agenda do filho, Lucas Neiva, recomendando que ele usasse corte de cabelo mais apropriado. "Com todo o preconceito que existe, já é difícil mostrar a meu filho que ele é bonito desse jeito", relatou.
Segundo a mãe, a diretora foi debochada e ainda reafirmou que o cabelo de Lucas era "cheio e crespo". "Ela também disse que o Lucas era tratado com todo carinho no colégio e que não fazia sentido que eu me sentisse intimidada". A criança passou a ser vítima de chacota dos colegas após a advertência da diretoria.
Barrado
Maria Izabel reclama que, nas semanas seguintes, não recebeu qualquer aviso da diretoria sobre o período de rematrícula. "Somente na reunião de pais tive informação sobre isso. Falaram que eu perdi o prazo e que o Lucas deveria entrar na fila de espera", disse a autora da denúncia, que classificou o caso como "absurdo".
De acordo com a Polícia Civil, outra mãe de aluno deve depor sobre o caso de suposto racismo. A mulher teria conseguido, após a recusa a Maria Izabel, requerimentos de matrícula na quarta série sem a necessidade de cadastro na fila de espera. A polícia também informou que a escola foi notificada sobre o inquérito e deve comparecer ao 3º Distrito Policial da cidade para dar depoimento nesta segunda-feira, 9.
Procurado, o colégio Cidade Jardim Cumbica ainda não respondeu aos questionamentos da reportagem.