A direção investiga uma possível fraude. Não há indícios de pagamento de propina para funcionários, mas fontes ouvidas pelo Estado não descartam a possibilidade. A Comissão de Graduação da unidade decidiu suspender os créditos desses alunos até que o caso seja esclarecido. De acordo com o professor Celso Campilongo, que faz parte da comissão que investiga os casos, há 55 alunos do 5.º ano com créditos suspeitos e 27 dependem disso para se formar. "Talvez esses alunos não consigam colar grau no próximo dia 19, como previsto" afirma.
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MEC vai suspender o vestibular de mais de 200 cursosOcupação de alunos a reitoria da USP tem prejuízo de R$ 2,4 milhões, diz instituiçãoAluna cai em fosso de elevador de obra na USP e morreNa segunda-feira, haverá uma reunião para analisar os recursos dos alunos que tentam reverter a medida cautelar que impede a formatura. Eles alegam também que a resolução de 2011 é ambígua. "É possível extrair duas interpretações distintas. A primeira, no sentido de que tais créditos serão incorporados ao histórico escolar do aluno ao serem pedidos durante o período em que estiver matriculado no curso de Direito. A segunda, no sentido de que tais créditos só poderiam ser cursados enquanto o aluno estivesse matriculado no curso de Direito", diz o recurso.
No Centro Acadêmico XI de Agosto circula a hipótese de que a decisão possa ser uma represália à greve de 21 dias, em agosto, quando os alunos reivindicavam mais vagas em disciplinas optativas.