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Incêndio consome tanque de etanol em usina no interior de São PauloTrês presos são decapitados durante rebelião em São LuísRisco de desabamento suspende perícia em prédio atingido por explosão no DFDados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) mostram que a diferença entre os preços citados pode ser superior a 40 centavos: o mínimo é de 1,71 real enquanto o médio é de 2,13 reais. Relatora da CPI, a vereadora Edir Sales (PSD) diz que, aparentemente, a solução parece fácil, mas que é preciso boa vontade dos envolvidos. “As empresas terão de colaborar mais.”
Perguntado sobre a possibilidade de alterar a regra no edital a ser lançado pela Prefeitura em 2014 para a reorganização do sistema, o secretário municipal dos Transportes, Jilmar Tatto, disse que a proposta pode ser acatada. “Tudo o que for para baratear o sistema é bem-vindo”, afirmou.
Empresas
Já o Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros de São Paulo (Urbanuss) diz que nem todas as viações conseguem comprar o combustível pelo preço mínimo. A entidade, no entanto, não explicou o motivo da dificuldade. Conforme o Urbanuss, a tarifa é uma “questão política e social” e a fixação é de inteira responsabilidade do poder concedente, a Prefeitura de São Paulo.
O sindicato ressaltou que os custos do transporte urbano envolvem mão de obra e controle da compra e consumo de materiais e equipamentos. Na planilha atual de custos, 51% são fixos e 32% variáveis, como o valor do diesel e a quantidade de quilômetros percorridos.