A presidenta Dilma Rousseff participou nesta quinta-feira, na capital paulista, da quarta edição do Natal dos Catadores, que ocorre durante a Expocatadores, no Centro de Exposições do Anhembi. "Continuamos fortalecendo a política para catadores. Em 2013, somente em inclusão produtiva, foram investidos R$ 180 milhões", informou. Ela também anunciou que o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) vai fazer o censo da população de rua, cujas lideranças também participaram do evento.
Para a presidenta, a presença no Natal dos Catadores demonstra o reconhecimento do governo às demandas de todas as parcelas da população. "Reconhecemos, consideramos e olhamos os catadores e a população de rua como cidadãos do nosso país", declarou Dilma. Ela destacou também os investimentos no Programa Cataforte, de fortalecimento de cooperativas, associações e redes de catadores de materiais recicláveis.
"Nos comprometemos a investir R$ 200 milhões em ações para capacitação, assessoramento técnico, construção de unidades de triagem e aquisição de equipamentos nos próximos três anos. Somente nos primeiros três meses, cumprimos a meta", comemorou. Além da presidenta, dez ministros de Estado participaram do evento.
Durante a Expocatadores, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, assinou um convênio de R$ 3,3 milhões com a rede Cata Sampa, grupo formado por 15 cooperativas e associações de catadores, para compra de equipamentos utilizados em ações que impactam no meio ambiente e em melhores condições de saneamento.
O ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias, por sua vez, assinou convênios com organizações para capacitação da população de rua visando à geração de trabalho e renda, além de firmar parceria com a Secretaria de Trabalho do Amazonas.
Representantes do Movimento Nacional de Catadores de Rua e do Movimento Nacional da População em Situação de Rua apresentaram novas demandas do setor para o governo federal. Roberto Rocha, integrante do movimento de catadores, lembrou que alguns prazos da Política Nacional de Resíduos Sólidos terminam no próximo ano. "A logística reversa tem que contar com a participação dos catadores, devemos dizer não à incineração", defendeu.
O Movimento Nacional da População de Rua, por sua vez, lembrou as 308 mortes de moradores de rua ocorridas neste ano e reforçou a necessidade de ampliar a experiência de centros de direitos humanos para atendimento a essa população. "Vivemos décadas de esquecimento e ainda hoje vemos nas cidades as campanhas antimendigo. É a cultura do ódio ao pobre", declarou Samuel Rodrigues, coordenador nacional do movimento. Ele cobrou políticas de acolhimento.
A presidenta Dilma confirmou ainda que o IBGE vai fazer o censo da população de rua. "É uma reivindicação de vocês e sabemos que, quanto mais conhecermos essa população, quem é e como é, será possível desenvolver políticas mais adequadas", apontou. Ela disse também que os pleitos apresentados no encontro pelos movimentos serão discutidos posteriormente com o ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, que esteve presente no evento.
Durante o discurso da presidenta Dilma, um grupo de jovens do coletivo Juntos protestou na plateia, com cartazes e máscaras, cobrando uma resposta do governo brasileiro à carta do norte-americano Edward Snowden, que denunciou o esquema de espionagem mantido pelo governo do seu país, e ao pedido de asilo político que teria feito ao Brasil.
Para a presidenta, a presença no Natal dos Catadores demonstra o reconhecimento do governo às demandas de todas as parcelas da população. "Reconhecemos, consideramos e olhamos os catadores e a população de rua como cidadãos do nosso país", declarou Dilma. Ela destacou também os investimentos no Programa Cataforte, de fortalecimento de cooperativas, associações e redes de catadores de materiais recicláveis.
"Nos comprometemos a investir R$ 200 milhões em ações para capacitação, assessoramento técnico, construção de unidades de triagem e aquisição de equipamentos nos próximos três anos. Somente nos primeiros três meses, cumprimos a meta", comemorou. Além da presidenta, dez ministros de Estado participaram do evento.
Durante a Expocatadores, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, assinou um convênio de R$ 3,3 milhões com a rede Cata Sampa, grupo formado por 15 cooperativas e associações de catadores, para compra de equipamentos utilizados em ações que impactam no meio ambiente e em melhores condições de saneamento.
O ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias, por sua vez, assinou convênios com organizações para capacitação da população de rua visando à geração de trabalho e renda, além de firmar parceria com a Secretaria de Trabalho do Amazonas.
Representantes do Movimento Nacional de Catadores de Rua e do Movimento Nacional da População em Situação de Rua apresentaram novas demandas do setor para o governo federal. Roberto Rocha, integrante do movimento de catadores, lembrou que alguns prazos da Política Nacional de Resíduos Sólidos terminam no próximo ano. "A logística reversa tem que contar com a participação dos catadores, devemos dizer não à incineração", defendeu.
O Movimento Nacional da População de Rua, por sua vez, lembrou as 308 mortes de moradores de rua ocorridas neste ano e reforçou a necessidade de ampliar a experiência de centros de direitos humanos para atendimento a essa população. "Vivemos décadas de esquecimento e ainda hoje vemos nas cidades as campanhas antimendigo. É a cultura do ódio ao pobre", declarou Samuel Rodrigues, coordenador nacional do movimento. Ele cobrou políticas de acolhimento.
A presidenta Dilma confirmou ainda que o IBGE vai fazer o censo da população de rua. "É uma reivindicação de vocês e sabemos que, quanto mais conhecermos essa população, quem é e como é, será possível desenvolver políticas mais adequadas", apontou. Ela disse também que os pleitos apresentados no encontro pelos movimentos serão discutidos posteriormente com o ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, que esteve presente no evento.
Durante o discurso da presidenta Dilma, um grupo de jovens do coletivo Juntos protestou na plateia, com cartazes e máscaras, cobrando uma resposta do governo brasileiro à carta do norte-americano Edward Snowden, que denunciou o esquema de espionagem mantido pelo governo do seu país, e ao pedido de asilo político que teria feito ao Brasil.