O consultor de negócios Guilherme Raymo Longo, de 28 anos, agora é, oficialmente, considerado pela Polícia Civil de Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, como o responsável pela morte do menino Joaquim Ponte Marques. Longo foi ouvido nesta quinta-feira, na Delegacia de Investigações Gerais (DIG) e de lá saiu indiciado por homicídio triplamente qualificado.
Já a mãe de Joaquim, a psicóloga Natália Mingoni Ponte, de 29 anos, foi inocentada de qualquer participação na morte e sumiço do filho. Joaquim, que morreu aos 3 anos, desapareceu de sua casa em Ribeirão Preto em 5 de novembro e o corpo foi localizado no Rio Pardo, em Barretos, na região norte do Estado, cinco dias depois. A Polícia Civil trabalhava com a hipótese de que o menino, que fazia tratamento contra diabetes, tivesse sido morto com uma dose exagerada de insulina. A falta de provas tem sido a maior dificuldade para elucidar a morte dele. Exames realizados no corpo de Joaquim não detectaram excesso de insulina, mas policiais alegam que isso era esperado porque o hormônio desaparece pouco tempo após ser aplicado.