No memorando, o conselheiro Ivan Moreira dos Santos reconhece o mérito do Poder Público, que fez uma licitação em 2010. Mas diz haver uma “caixa-preta” na prestação de contas das empresas. “Não me parece possível negar que há irregularidades e obscurantismo, no caso dessa modalidade de serviço público, quando se verifica que até a integrantes dos consórcios é negada transparência aos reais números do faturamento desse bilionário setor”.
Entre os problemas citados pelo conselheiro estão a dificuldade na obtenção de dados, demora no encaminhamento, falta de padronização nas metodologias de coleta de informações, ausência de série histórica dos dados e remessa de grande volume de documentação não solicitada.
A prefeitura informou que ainda não foi notificada pelo tribunal e que, por enquanto, não irá se manifestar sobre a questão.
Ontem (19), o secretário municipal de Transporte, Carlos Roberto Osorio, disse que “a prefeitura não tem posição oficial sobre o aumento de passagem. Não temos nada confirmado”.