O governo do Distrito Federal (GDF) assumiu o controle e a operação das empresas de ônibus Viação Planalto (Viplan), Lotáxi e Condor, controladas pela família do ex-dono da Vasp, Wagner Canhedo. Em conjunto, as três empresas detinham, até há poucos meses, o controle de 288 linhas, aproximadamente 30% do transporte coletivo do Distrito Federal. A estimativa de custo da decisão ainda não foi anunciada.
Considerada juridicamente pelo GDF como assunção, a iniciativa foi deflagrada nesta segunda-feira (23) e contou com apoio de policiais civis e militares e de funcionários do governo distrital. Com a intervenção, o GDF assumirá 214 linhas e 744 ônibus operados pelo Grupo Viplan. As outras 74 linhas antes operadas pelas três companhias já haviam sido assumidas por transportadoras selecionadas por meio de licitação pública feita como parte da reorganização do sistema de transporte público coletivo local.
Em nota, o GDF informa que a assunção não deverá exceder 60 dias, prazo em que os contratos dos funcionários do Grupo Viplan serão rescindidos pelo GDF para que os trabalhadores possam então ser contratados pelos novos operadores do sistema. A promessa do GDF é que, no mesmo período, todos os ônibus velhos serão substituídos por novos, conforme cronograma que já vinha sendo cumprido
Há quase dez meses, em operação semelhante, o GDF assumiu o controle de três empresas do Grupo Amaral (Viação Valmir Amaral, Rápido Veneza e Rápido Brasília), do ex-senador Valmir Amaral. Já na ocasião, o governador Agnelo Queiroz adiantou que o GDF poderia intervir em outras empresas de ônibus.
Nos dois casos, o GDF apontou as reclamações de passageiros e os maus serviços prestados pelas companhias para justificar a intervenção. Assim como no caso das transportadoras do Grupo Amaral, as operações das companhias da família Canhedo vão ser assumidas pela Sociedade de Transportes Coletivos de Brasília (TCB), empresa pública fundada em 1961. O governo também acusa o Grupo Viplan, que controla as três empresas, de dificultar a entrada em funcionamento do novo sistema de transporte público.
O GDF disse na nota que a decisão é uma demonstração da determinação do governo de “cumprir o compromisso de implementar um novo sistema de transporte público coletivo, moderno, eficiente, seguro e digno para a população do Distrito Federal”. Ainda segundo o GDF, por mais de 40 anos, o Grupo Viplan operou sob o regime de contratos precários, sem a devida fiscalização e com prejuízos para a população, obrigada a esperar por horas em paradas de ônibus ou a viajar em veículos precários e desconfortáveis que, muitas vezes, quebram durante o trajeto.
Em rápido pronunciamento à imprensa, Agnelo Queiroz garantiu que os motoristas e cobradores do Grupo Viplan não vão ser prejudicados, pois serão contratados pela empresa que substituir em caráter definitivo a Viação Planalto (Viplan), a Lotáxi e a Condor. Também participaram da coletiva o vice-governador, Tadeu Filippelli, o secretário de Transportes, José Walter Vazquez Filho, e o presidente da TCB, Carlos Alberto Koch.
Considerada juridicamente pelo GDF como assunção, a iniciativa foi deflagrada nesta segunda-feira (23) e contou com apoio de policiais civis e militares e de funcionários do governo distrital. Com a intervenção, o GDF assumirá 214 linhas e 744 ônibus operados pelo Grupo Viplan. As outras 74 linhas antes operadas pelas três companhias já haviam sido assumidas por transportadoras selecionadas por meio de licitação pública feita como parte da reorganização do sistema de transporte público coletivo local.
Em nota, o GDF informa que a assunção não deverá exceder 60 dias, prazo em que os contratos dos funcionários do Grupo Viplan serão rescindidos pelo GDF para que os trabalhadores possam então ser contratados pelos novos operadores do sistema. A promessa do GDF é que, no mesmo período, todos os ônibus velhos serão substituídos por novos, conforme cronograma que já vinha sendo cumprido
Há quase dez meses, em operação semelhante, o GDF assumiu o controle de três empresas do Grupo Amaral (Viação Valmir Amaral, Rápido Veneza e Rápido Brasília), do ex-senador Valmir Amaral. Já na ocasião, o governador Agnelo Queiroz adiantou que o GDF poderia intervir em outras empresas de ônibus.
Nos dois casos, o GDF apontou as reclamações de passageiros e os maus serviços prestados pelas companhias para justificar a intervenção. Assim como no caso das transportadoras do Grupo Amaral, as operações das companhias da família Canhedo vão ser assumidas pela Sociedade de Transportes Coletivos de Brasília (TCB), empresa pública fundada em 1961. O governo também acusa o Grupo Viplan, que controla as três empresas, de dificultar a entrada em funcionamento do novo sistema de transporte público.
O GDF disse na nota que a decisão é uma demonstração da determinação do governo de “cumprir o compromisso de implementar um novo sistema de transporte público coletivo, moderno, eficiente, seguro e digno para a população do Distrito Federal”. Ainda segundo o GDF, por mais de 40 anos, o Grupo Viplan operou sob o regime de contratos precários, sem a devida fiscalização e com prejuízos para a população, obrigada a esperar por horas em paradas de ônibus ou a viajar em veículos precários e desconfortáveis que, muitas vezes, quebram durante o trajeto.
Em rápido pronunciamento à imprensa, Agnelo Queiroz garantiu que os motoristas e cobradores do Grupo Viplan não vão ser prejudicados, pois serão contratados pela empresa que substituir em caráter definitivo a Viação Planalto (Viplan), a Lotáxi e a Condor. Também participaram da coletiva o vice-governador, Tadeu Filippelli, o secretário de Transportes, José Walter Vazquez Filho, e o presidente da TCB, Carlos Alberto Koch.