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Acidente causa lentidão na descida ao litoral de São PauloÉ grave estado de menina atingida por bala perdida no RJÍndice de praias limpas em São Paulo cai pela metade“Está muito quente. Acho que a organização do setor turístico poderia melhorar”, disse ela, que estuda ciência da computação e estava na companhia do namorado carioca, o estudante de medicina Ricardo Gomes de Carvalho. “Acho que temos de melhorar bastante o atendimento ao turista, principalmente o esquema de informação”, disse Carvalho.
O Pão de Açúcar recebeu só no último verão 600 mil visitantes. Este ano, para diminuir as filas, a empresa aumentou o número de guichês para a venda dos bilhetes e também incentivou a venda pela internet, onde o turista pode comprar a entrada com horário marcado e evitar a espera na fila.
Os visitantes geram lucro não só nas atrações turísticas, mas movimentam uma intricada rede de produção e comércio. Em frente ao Pão de Açúcar, o vendedor Luís Antônio Fernandes tem há três anos uma barraca de lembranças e, com isso, garante o sustento de sua família. O artigo principal são bolsas de pano costuradas à mão, vendidas por R$ 15.
“Minha esposa é costureira e tem ajuda de mais duas moças. No total, só esta barraquinha gera emprego para seis pessoas”, disse Luís, que antes de conseguir o ponto na prefeitura foi vendedor ambulante nas praias por mais de dez anos. Ele vende uma média de 30 bolsas por dia, além de chaveiros, canetas e pequenos enfeites representando o Pão de Açúcar.
Em outro ponto da zona sul, a principal atração é o grande palco montado na Praia de Copacabana, em frente ao Hotel Copacabana Palace, onde ocorrerão os principais shows da virada. Muitos turistas fazem questão de parar ali para tirar uma foto. A estudante mineira Nathalia Cristina Ferreira, da cidade de Paraguassu, visitava o Rio pela primeira vez: “Está tudo ótimo, perfeito. Vou passar o réveillon aqui. Pretendo voltar outras vezes, é tudo muito bonito”.
Os amigos José Emerson de Lima e Antônio Carlos Ferreira Moreira, de Fortaleza, também registravam em fotos o palco principal do evento. No ano anterior, eles haviam passado o réveillon em Copacabana e decidiram repetir a dose. A única crítica, segundo eles, foi a dificuldade de conseguir transporte depois do evento. “Chegamos em casa quase 7h, pois não havia transporte público”, lembrou José Emerson.
Para o réveillon, a Empresa de Turismo do Município do Rio (Riotur) estima a chegada de 767 mil visitantes, que deverão deixar na cidade cerca de R$ 1,4 bilhão no período. Durante todo o verão, segundo a Riotur, são esperados 3,2 milhões de turistas, que deverão gerar uma renda de R$ 6,2 bilhões, de dezembro a março. O público total estimado para o réveillon na Praia de Copacabana é de 2,3 milhões de pessoas.