Ministério Público denuncia mãe e padrasto por morte de Joaquim
O promotor Marcus Túlio Nicolino denunciou à Justiça, na tarde desta quinta-feira, Guilherme Longo, de 28 anos, e Natália Mingoni Ponte, de 29, pela morte de Joaquim Ponte Marques, de 3.
A Polícia Civil, no entanto, havia indiciado apenas o padrasto do garoto que foi encontrado morto em um rio em Barretos cinco dias após desaparecer, em 5 de novembro, em Ribeirão Preto. Nicolino pede a prisão do casal, que foi denunciado por homicídio qualificado. Natália também pode responder por omissão e Longo por ocultação de cadáver. "Não há prova direta da participação dela, mas sua omissão foi fato relevante na morte", afirmou Nicolino.
Para ele, Natália tinha vários elementos para impedir que o menino ficasse na companhia de Guilherme. A mãe de Joaquim esteve presa por um mês e foi solta no dia 11 do mês passado após obter um habeas corpus no Tribunal de Justiça de São Paulo. Ela alega ser inocente de qualquer participação na morte do filho e seu advogado, Cássio Alberto Ferreira, aguarda ser notificado para se pronunciar a respeito. Um dos argumentos da defesa é de que ela teria colaborado com as investigações, versão contestada pelo promotor. "Ela não colaborou inicialmente somente depois que o corpo do menino foi achado", afirmou.
Para a polícia e o Ministério Público Estadual (MPE), Longo teria aplicado dose excessiva de insulina no menino e jogado o corpo em um córrego.