Duas vítimas do tiroteio ocorrido durante o réveillon em Copacabana, na zona sul do Rio, receberam alta nesta sexta. Dois ainda permanecem internados sem previsão de deixar o hospital. Segundo a Polícia Civil, as investigações estão em andamento e oito policiais militares envolvidos na ação já foram ouvidos. A polícia aguarda a recuperação das vítimas para que elas sejam ouvidas. No tiroteio, 12 pessoas ficaram feridas.
A Polícia Civil informou ainda que, de acordo com a 12ª Delegacia Policial, em Copacabana, as armas apreendidas dos oito policiais foram encaminhadas para a perícia. Também foi solicitada as imagens de câmeras de segurança instaladas na região para ajudar nas investigações. O homem identificado como Adilson Rufino da Silva, de 34 anos, suspeito de pegar a arma do coldre de um policial militar e atirar, permanece internado no Hospital Municipal Miguel Couto, na Gávea, zona sul. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, o estado clínico dele "é estável e não tem previsão de alta". Um policial militar, cujo nome não foi revelado pela corporação, permanece internado sem previsão de alta, no Hospital Central da Polícia Militar e, segundo a assessoria da instituição, o estado de saúde dele é estável. A psicóloga Adriana Freitas e a filha Maria Clara Freitas, de 7 anos, foram transferidas na noite de quarta-feira (1º) do Hospital Miguel Couto para o Hospital Unimed Resende, no sul do estado. A assessoria do hospital informou que as duas deixaram a unidade na noite de ontem (2). Elas foram atingidas por tiros quando jantavam em um restaurante, pouco antes da virada do ano.