Os picolés de carne são distribuídos para os felinos, como a onça e o leão, e os de frutas tropicais ajudam a refrescar animais como o urso pardo. Zé Colméia, como é chamado o urso do zoológico, faz a alegria da garotada devorando as mangas, uvas e o mamão congelados em seu picolé gigante. A preparação é bastante simples, explica o tratador Diogo Figueiredo: juntar as frutas e a água filtrada em um balde de alumínio e colocar no freezer.
“Quando as temperaturas estão mais amenas, no inverno, a gente consegue até dar pão com mel, mas nesse calor, ele (o urso) devora o picolé”, disse. O tratador lembra que o animal, apreendido de um circo, sofre com problema de estresse e recebe tratamento especial. "Ele fica ansioso, anda de um lado para o outro, mas quando a gente chega, ele nada tranquilo com seu picolé.”
Quem também sofre com o calor no zoológico são os primatas. Três vezes por dia, os tratadores distribuem sorvetes de morango para os macacos, como o orangotango Paulinho, que tenta se proteger como pode do intenso calor carioca.
“Tentamos amenizar um pouco”, explicou o tratador de macacos Marcos Bernardino. Alguns sorvetes são distribuídos por ele em embalagens, para ajudar a distrair os bichos. Com as altas temperaturas, os animais tendem a ficar abatidos, na sombra, o que impede o público de vê-los.
No zoológico do Rio, os elefantes também recebem tratamento especial. A fêmea Karla, que geralmente se refresca na
O zoológico fica na Quinta da Boa Vista, na zona norte do Rio, tem cerca de 2,7 mil animais de 350 espécies diferentes, entre aves, mamíferos, répteis, peixes e anfíbios. A entrada custa R$ 6 e o horário de funcionamento, de terça-feira a domingo, é de 9h às 16h30..