A tensão causada por encontros de jovens de São Paulo em praças públicas e shoppings centers, conhecidos como “rolezinhos”, preocupam as secretarias de Segurança Pública do país. A partir de manifestações combinadas pelas redes sociais na capital federal, o diretor da Polícia Civil do Distrito Federal, Jorge Xavier, afirmou que a corporação já monitora líderes do movimento.
Em nota, a assessoria do Iguatemi limitou-se a afirmar que o centro “tem como procedimento padrão atuar para garantir a segurança e a tranquilidade de seus clientes, lojistas e colaboradores visando conforto nas compras, lazer, cultura e entretenimento”. Combinados pelas redes sociais, os rolês reúnem centenas de adolescentes em lugares públicos. Onde vai, normalmente, o grupo canta, dança e fala alto. A manifestação tem sido encarada como protesto das classes menos favorecidas ou, simplesmente, como baderna. Outros quatro “rolezinhos” estão marcados em São Paulo e um no Rio de Janeiro.