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Preso do Maranhão liga para rádio para reclamar da ação da PM em PedrinhasGrupo de senadores visita presídio em Pedrinhas, no MAPresidente da OAB no Maranhão denuncia tortura em PedrinhasRoseana reúne comitê integrado e anuncia metas para conter violência no MaranhãoMinistro da Justiça vai ao Maranhão discutir ações com RoseanaRoseana Sarney tem até segunda para explicar violência nos presídios do MaranhãoPresos fazem motim em complexo penitenciário de PedrinhasMutirão da defensoria pública em Pedrinhas começa dia 27Justiça recebe pedido do Maranhão para transferência de 35 presosPM e Força Nacional debelam duas tentativas de motim em PedrinhasAo todo, 22 juízes, 28 promotores de Justiça e 21 defensores públicos do estado vão participar do mutirão. Cinco salas foram reservadas no Fórum de São Luís para abrigá-los durante os trabalhos, que serão divididos em três etapas. Na primeira, o grupo irá analisar 859 processos de presos temporários. O trabalho pode durar até 15 dias.
Depois, o mutirão irá fazer visitas presenciais no complexo, onde deverá receber e ouvir os presos. Os juízes, promotores e defensores públicos vão ficar em duas unidades dentro de Pedrinhas e terão a ajuda da Força Nacional de Segurança e do Ministério da Justiça. Por fim, no futuro, o grupo deverá analisar processos de outras unidades prisionais do estado, na tentativa de fazer levantamento parecido sobre todos os presídios do Maranhão.
A crise no sistema prisional maranhense culminou com a morte de uma criança e com quatro pessoas feridas depois que bandidos colocaram fogo em ônibus em São Luís (MA). A ordem para os ataques partiu de dentro da Penitenciária de Pedrinhas, onde duas facções rivais brigam pelo controle do presídio. Organizações de direitos humanos também denunciaram a superlotação do complexo e a morte de 60 presos somente em 2013. Vídeos de detentos sendo decapitados também circularam na internet e os próprios presos denunciaram o estupro de mulheres dentro do presídio.