Jornal Estado de Minas

Shoppings de São Paulo fecham as portas para evitar "rolezão" de sem-teto

Segundo comunicado veiculado no Facebook do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto, o protesto visa combater a discriminação social e denunciar o "apartheid imposto contra moradores de periferia"

Alessandra Alves
Impedidos de entrar nos dois shoppings, integrantes do MTST bloquearam avenidas próximas aos estabelecimentos - Foto: Reprodução/Facebook
Às 17 horas desta quinta-feira, o Shopping Campo Limpo, localizado na Zona Sul de São Paulo, fechou suas portas para evitar o movimento intitulado "rolezão popular", promovido por integrantes do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST).
Segundo a assessoria de imprensa do estabelecimento, a decisão foi tomada com base em uma liminar judicial, a fim de manter a segurança de clientes, lojistas e funcionários. Quem estava no shopping na hora do fechamento pode permanecer.

Um comunicado veiculado na terça-feira, no Facebook do MTST, convocava populares "a combater a discriminação social e racial imposta pelo judiciário e pelos shoppings" da cidade, além de denunciar o "apartheid imposto contra os moradores de periferia, impedindo-os de circular nos shoppings".

O Shopping Jardim Sul, no Morumbi, também era alvo do protesto e fechou as portas pouco tempo depois.