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"As cenas da câmera instalada no veículo são chocantes e demonstram a presença dos mesmos no local, totalmente indiferentes quanto às vítimas que padeciam cruelmente em meio ao fogo ardente, demonstrando um desvalor acentuado de suas condutas, com total ausência de limites", destacou a promotora de justiça.
De acordo com a denuncia protocola da pelo MP-MA, o grupo teria organizado o atentado em uma reunião na Vila Sarney Filho, local onde o crime foi executado. Na ocasião, foram divididas as tarefas que cada um faria em cumprimento a ordem partiu de dentro do Complexo Penitenciário de Pedrinhas para queimar coletivos como uma forma de pressionar as autoridades para retirar o batalhão de Choque da Polícia Militar de dentro da prisão .
A execução do crime ocorreu instantes depois e teve a participação de quatro adolescentes. Um deles entrou no ônibus e ameaçou o motorista com um revólver, forçando a parada do veículo. Em seguida, os demais acusados, que estavam escondidos, com a participação dos adolescentes, atearam fogo no ônibus e ameaçavam os passageiros.
Dois dos que foram originalmente presos e apresentados pela polícia como participantes do crime - Sansão dos Santos Sales e Julian Jeferson Sousa da Silva - deixaram de ser denunciados por não ter identificado qualquer participação deles nos crimes. A Promotoria de Justiça pediu a liberdade imediata dos dois.