Leia Mais
Morte em Pedrinhas pode ser reação à transferência de presosMais um detento é encontrado morto no presídio de Pedrinhas em São LuísPM e Força Nacional debelam duas tentativas de motim em PedrinhasMutirão judiciário começa a analisar processos de presos temporários em PedrinhasSobe para seis o número de mortos em Pedrinhas, em 2014Barbosa diz durante palestra em Londres que prisões brasileiras são 'um inferno'Agentes penitenciários de São Luís farão protesto na terça-feiraO objetivo é atender todos os 2.704 presos de Pedrinhas. Desses, 1.525 são presos provisórios, que ainda não passaram por julgamento. Os defensores querem identificar os que têm direito a receber liberdade por estarem presos provisoriamente há mais tempo que o permitido por lei, por já terem cumprido suas penas ou que tenham direito a progressão de regime e liberdade condicional. O atendimento presencial deve durar duas semanas.
O mutirão judiciário para tentar reduzir a superlotação em Pedrinhas começou no dia 15. Por meio dele, defensores públicos, promotores e juízes devem dar celeridade aos processos e petições apresentadas. A previsão é que a fase processual do mutirão siga, pelo menos, até a primeira quinzena de abril.
O Complexo Penitenciário de Pedrinhas vem sendo foco de uma crise que culminou em ataques a ônibus em São Luís (MA) e a morte de uma criança no início deste mês. Os presídios do complexo também têm chamado a atenção de organizações de direitos humanos depois das denúncias de que presos foram decapitados e mulheres foram estupradas nos dias de visitas. Este ano três pessoas morreram no presídio.