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Jovem baleado pela PM em protesto sai do comaCorregedoria da PM investigará caso de jovem baleado durante protesto em São Paulo Jovem é baleado em São Paulo durante protesto contra a Copa Pichação em parede de prédio indica envolvimento de tatuador com Black BlocsDefesa quer anular depoimento de jovem baleado por PM durante protestoAlckmin: inquérito foi aberto para apurar abordagem a rapaz baleado em SPPara o advogado, a polícia tenta incriminar o rapaz que tinha conduta pacífica e tentava fugir do tumulto na manifestação, que acabou com 135 detidos. De acordo com Zanardo, o rapaz aderiu às manifestações devido ao problema de mobilidade urbana na cidade.
Ele faz curso técnico na Etec Getúlio Vargas, no Ipiranga, e mora na região de Congonhas. "Ele já não estava conseguindo estudar porque às vezes não tinha dinheiro para a passagem. Em outras, tinha dificuldade porque o transporte demorava muito", afirma o advogado. O rapaz também iria tentar fazer faculdade de engenharia mecânica.
Proteus trabalha como estoquista em uma loja na 25 de Março, na região central. Lá, ele é elogiado por colegas. "A conduta profissional dele é excelente. Não chega atrasado, é um funcionário assíduo", afirma Antonio Marinho da Silva Neto, de 52 anos, encarregado do estoque da loja. Segundo ele, a função do rapaz é repor material da área de vendas.
O caso de Proteus foi assumido pela Defensoria Pública, que acusa a Polícia Militar de atuar de forma violenta nos protestos. Ele segue sedado, na Unidade de Terapia Intensiva da Santa Casa. A situação dele é grave, porém estável.