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Polícia apura suposto grupo de extermínio em CampinasCorregedoria ouve PMs sobre chacina de CampinasPolícia Civil não descarta participação de PMs em mortes em CampinasEm noite violenta, Campinas tem 13 assassinatosFogo destrói posto comunitário da Polícia Militar em BrasíliaA operação foi deflagrada pela manhã em Campinas e Paulínia. A ação ocorreu no mesmo dia que a Corregedoria da PM apresentou à Polícia Civil o segundo acusado de ter matado o policial militar Arides Luís dos Santos, de 44 anos, na tarde do dia 12, horas antes dos assassinatos em série.
É um menor de 17 anos que estava escondido em casa de parentes na Bahia. Na quinta-feira, 23, Gullit Fernandes de Oliveira, de 22 anos, outro autor do assassinato do PM, foi preso em Minas Gerais, na divisa com a Bahia. Eles balearam o policial na cabeça, quando tentaram roubá-lo em um posto. Santos tentou desarmar Oliveira, que disparou a arma.
O crime aconteceu horas antes do início dos 12 assassinatos, com características de execução, em cinco pontos distintos da região do Ouro Verde, em um prazo de 4 horas.
A força-tarefa da Civil identificou os dois assaltantes, depois de divulgar imagens do posto que mostram o momento do crime. "O crime do latrocínio está completamente resolvido", afirmou o delegado do Departamento de Polícia Judiciária do Interior de Campinas (Deinter-2), Licurgo Nunes Costa.
Nesta segunda, policiais civis foram até um córrego de Campinas para tentar localizar a arma usada pelos dois assaltantes no assassinato do PM. A principal linha de investigação da força-tarefa é de que policiais militares realizaram as chacinas em retaliação à morte do policial.
"Estamos trabalhando com o depoimento do acusado. Ele disse que jogou a arma e estamos buscando", afirmou o delegado.