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Empresa dona de caminhão dará assistência às vítimasMoradores da região tentaram salvar vítimas, contam testemunhas de acidente no RioIdentificadas as vítimas de acidente na Linha AmarelaCaminhão derruba passarela sobre carros e mata quatro pessoas no Rio Motorista diz que não sabia que caçamba estava levantadaAssista ao video do acidente na Linha Amarela do RioJá Luis Carlos Magalhães, de 60 anos, estava no banco de trás do Palio prata que foi completamente amassado pela passarela. Sofreu traumatismo craniano e está em estado grave. Foi socorrido para o Hospital Municipal Salgado Filho, no Méier, zona norte.
Glaucia de Andrade foi transferida de helicóptero para o Hospital Estadual Alberto Torres, em São Gonçalo, na Região Metropolitana. Liliane Souza Rangel está no Hospital Municipal Souza Aguiar, no Centro do Rio. Ainda não há informações sobre o estado de saúde das duas.
Um homem identificado como Nelio Rodrigues dirigia um Marea que passava na hora do acidente e também ficou ferido. Ainda não se sabe para qual hospital foi levado.
O secretário municipal de Conservação, Marcos Belchior, disse que a empresa Arco da Aliança não presta qualquer serviço para a Prefeitura. O caminhão que colidiu contra a passarela possuía um adesivo com o nome da empresa e outro que dizia "à serviço da Prefeitura".
"A empresa não presta qualquer serviço para a prefeitura. O que ocorre é que a prefeitura credencia algumas empresas que retiram caçambas de lixo".
O site da Companhia Municipal de Limpeza Urbana (Comlurb) lista dezenas de empresas credenciadas para o serviço. A Arco da Aliança Comércio e Serviços Ltda. consta da relação.
Inquérito
A Polícia Civil do Rio informou que foi instaurado inquérito na 44.ª DP, em Inhaúma, para "apurar as circunstâncias" do acidente. O delegado Fábio Asty esteve no Hospital Municipal Lourenço Jorge para ouvir o motorista do caminhão. Testemunhas estão sendo chamadas para prestar depoimento e as câmeras de circuito de segurança da Linha Amarela foram solicitadas. O delegado aguarda a liberação médica das vítimas sobreviventes para que sejam ouvidas. Peritos do Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE) estão no local para realizar a perícia.