Subiu para seis o número de feridos no acidente envolvendo a queda de uma passarela de pedestres na Linha Amarela, zona norte do Rio de Janeiro, na manhã desta terça-feira, 28.
Os feridos foram identificados pelo Corpo de Bombeiros. Jairo Zenaide, de 44 anos, foi levado para o Hospital Federal de Bonsucesso, na zona norte do Rio. Ele sofreu traumatismo craniano e fratura na coluna.
Já Luis Carlos Magalhães, de 60 anos, estava no banco de trás do Palio prata que foi completamente amassado pela passarela. Sofreu traumatismo craniano e está em estado grave. Foi socorrido para o Hospital Municipal Salgado Filho, no Méier, zona norte.
Glaucia de Andrade foi transferida de helicóptero para o Hospital Estadual Alberto Torres, em São Gonçalo, na Região Metropolitana. Liliane Souza Rangel está no Hospital Municipal Souza Aguiar, no Centro do Rio. Ainda não há informações sobre o estado de saúde das duas.
Um homem identificado como Nelio Rodrigues dirigia um Marea que passava na hora do acidente e também ficou ferido. Ainda não se sabe para qual hospital foi levado.
O secretário municipal de Conservação, Marcos Belchior, disse que a empresa Arco da Aliança não presta qualquer serviço para a Prefeitura. O caminhão que colidiu contra a passarela possuía um adesivo com o nome da empresa e outro que dizia "à serviço da Prefeitura".
"A empresa não presta qualquer serviço para a prefeitura. O que ocorre é que a prefeitura credencia algumas empresas que retiram caçambas de lixo".
O site da Companhia Municipal de Limpeza Urbana (Comlurb) lista dezenas de empresas credenciadas para o serviço. A Arco da Aliança Comércio e Serviços Ltda. consta da relação.
Inquérito
A Polícia Civil do Rio informou que foi instaurado inquérito na 44.ª DP, em Inhaúma, para "apurar as circunstâncias" do acidente. O delegado Fábio Asty esteve no Hospital Municipal Lourenço Jorge para ouvir o motorista do caminhão. Testemunhas estão sendo chamadas para prestar depoimento e as câmeras de circuito de segurança da Linha Amarela foram solicitadas. O delegado aguarda a liberação médica das vítimas sobreviventes para que sejam ouvidas. Peritos do Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE) estão no local para realizar a perícia.