Jornal Estado de Minas

Administradora da Linha Amarela alega que tempo foi curto para chamar PM

Agência Estado
A Lamsa, concessionária que administra a Linha Amarela, no Rio, afirmou nesta terça-feira, 28, que cabe ao Batalhão de Policiamento em Vias Especiais da Polícia Militar (PM) fiscalizar o tráfego de caminhões em horário proibido. Para isso, o batalhão precisa ser acionado pela Lamsa. Isso não ocorreu, de acordo com a concessionária, por falta de tempo hábil, uma vez que o caminhão percorreu 3 quilômetros em dois minutos.
Em nota, a Arco da Aliança, dona do caminhão, não comentou o fato de o caminhão estar na área em horário proibido, mas lamentou o acidente e prometeu prestar assistência aos familiares das vítimas e ao funcionário. Já a prefeitura da capital fluminense afirmou que a empresa não presta qualquer serviço à administração municipal, apesar de ter o adesivo “a serviço da Prefeitura”. “A empresa é credenciada para recolher caçambas de entulho”, disse o prefeito Eduardo Paes (PMDB).

O contrato de concessão da Linha Amarela vencia em 2022, mas foi prorrogado há quatro anos, para até 2037. Em contrapartida, a concessionária deve investir R$ 251 milhões. A vereadora oposicionista Teresa Bergher (PSDB) encaminhará um pedido de informações sobre a concessão. “Esse contrato é uma caixa-preta.” Procurada, a Casa Civil não se manifestou. À GloboNews, Paes disse que não há irregularidade na prorrogação da concessão. “Não é possível que tudo se transforme num grande escândalo.”