Sorocaba, 31 - A Polícia Federal (PF) prendeu nessa quinta-feira,30, cinco índios da etnia tenharim suspeitos de ter sequestrado e matado três homens brancos, desaparecidos desde o dia 16 de dezembro na rodovia Transamazônica, em Humaitá, no sul do Amazonas. Entre os presos estão dois filhos do cacique Ivan Tenharim, morto após acidente de moto no dia 3 de dezembro.
Eles foram levados para a superintendência da PF em Porto Velho (RO). Os três desaparecidos - o professor Stef Pinheiro, o representante comercial Luciano Freire e o técnico Aldeney Salvador -, teriam sido mortos em retaliação à morte do cacique.
A operação para prender os índios mobilizou 400 homens e levou à interdição da Transamazônica entre Humaitá e Apuí, onde fica a Terra Indígena Tenharins Marmelo. De acordo com o delegado Alexandre Alves, peças de um carro encontradas na reserva e depoimentos de várias testemunhas indicam que os homens foram sequestrados e assassinados pelos índios.
O desaparecimento dos três homens desencadeou uma onda de violência na região. No dia 25 de dezembro, três mil manifestantes incendiaram a Casa do Índio, a sede da Funai, um barco e vários veículos em Humaitá. No dia seguinte, a reserva foi invadida e os pedágios instalados pelos índios na Transamazônica foram incendiados. A prisão dos índios deixou o clima tenso na região e o efetivo da força-tarefa foi aumentado.
Eles foram levados para a superintendência da PF em Porto Velho (RO). Os três desaparecidos - o professor Stef Pinheiro, o representante comercial Luciano Freire e o técnico Aldeney Salvador -, teriam sido mortos em retaliação à morte do cacique.
A operação para prender os índios mobilizou 400 homens e levou à interdição da Transamazônica entre Humaitá e Apuí, onde fica a Terra Indígena Tenharins Marmelo. De acordo com o delegado Alexandre Alves, peças de um carro encontradas na reserva e depoimentos de várias testemunhas indicam que os homens foram sequestrados e assassinados pelos índios.
O desaparecimento dos três homens desencadeou uma onda de violência na região. No dia 25 de dezembro, três mil manifestantes incendiaram a Casa do Índio, a sede da Funai, um barco e vários veículos em Humaitá. No dia seguinte, a reserva foi invadida e os pedágios instalados pelos índios na Transamazônica foram incendiados. A prisão dos índios deixou o clima tenso na região e o efetivo da força-tarefa foi aumentado.