O delegado responsável pelo caso, Maurício Luciano de Almeida e Silva, solicitou à Rede Bandeirantes as imagens da câmera que Andrade usava no momento que foi atingido. Silva também pedirá as imagens das câmeras de trânsito da região e de um fotógrafo que disse ter registrado a pessoa que levava o artefato.
A suspeita é que Andrade tenha sido atingido pelas costas, por fogos de artifício. O explosivo estaria a cerca de cinco metros do local onde o cinegrafista filmava o confronto entre policiais e manifestantes. O caso aconteceu na frente da sede da Secretaria de Estado de Segurança, do Comando Militar do Leste e da estação de trens Central do Brasil, no Rio de Janeiro.
Andrade foi atingido na cabeça entre a orelha e a câmera. O cinegrafista fazia a cobertura de um protesto contra o aumento da passagem na cidade do Rio, na noite de quinta-feira, 06. Ele passou por uma neurocirurgia no Hospital Souza Aguiar, no centro, e permanece em estado muito grave. Ele teve afundamento de crânio, perdeu parte da orelha.