O tatuador Fábio Raposo, de 22 anos, suspeito de participação no lançamento do rojão que feriu gravemente o cinegrafista da Bandeirantes, Santiago Andrade, foi preso na manhã deste domingo (9). Ele foi localizado na casa dos pais, no Recreio dos Bandeirantes, na zona oeste do Rio. A polícia cumpriu um mandado de prisão temporária expedido pela Justiça.
Neste sábado (8), a Polícia Civil abriu inquérito e indiciou Fábio Raposo por suspeita de tentativa de crime de homicídio, qualificado por uso de explosivo, e crime de explosão durante o protesto da última quinta-feira (6). Raposo se apresentou espontaneamente à polícia e contou ser ele a pessoa que aparece nas imagens entregado o rojão ao homem que atirou o artefato. O tatuador disse desconhecer o atirador do rojão, mas a polícia não se convenceu com a declaração. Se consumados os crimes, o jovem pode pegar até 35 anos de prisão.
"A versão do senhor Fábio é no mínimo fantasiosa. Ele está tentando se justificar pelo injustificável", disse o delegado da 17ª Delegacia de Polícia (São Cristóvão) Fábio Pacífico, que colheu depoimento, em entrevista ao RJTV, da TV Globo. O estado de saúde do cinegrafista é grave.
Raposo tem histórico de registro em atos violentos em manifestações nas 5ª e 14ª delegacias de polícia do Rio de Janeiro por danos ao patrimônio público, ameaça e formação de quadrilha.
A polícia tentará resgatar a página de Raposo nas redes sociais e averiguar seus contatos na intenção de identificar o atirador do rojão. Ao delegado Maurício Luciano, Raposo contou que estava no protesto quando viu uma pessoa derrubar um artefato no chão. Ele pegou o rojão e ficou com o artefato por alguns minutos, até que um rapaz de camiseta cinza, que Raposo diz desconhecer, lhe pediu o rojão. O tatuador entregou o artefato, que foi aceso pelo suposto desconhecido.
Suspeito de ataque a cinegrafista pode aderir à delação premiada, diz advogado
Neste sábado (8), a Polícia Civil abriu inquérito e indiciou Fábio Raposo por suspeita de tentativa de crime de homicídio, qualificado por uso de explosivo, e crime de explosão durante o protesto da última quinta-feira (6). Raposo se apresentou espontaneamente à polícia e contou ser ele a pessoa que aparece nas imagens entregado o rojão ao homem que atirou o artefato. O tatuador disse desconhecer o atirador do rojão, mas a polícia não se convenceu com a declaração. Se consumados os crimes, o jovem pode pegar até 35 anos de prisão.
"A versão do senhor Fábio é no mínimo fantasiosa. Ele está tentando se justificar pelo injustificável", disse o delegado da 17ª Delegacia de Polícia (São Cristóvão) Fábio Pacífico, que colheu depoimento, em entrevista ao RJTV, da TV Globo. O estado de saúde do cinegrafista é grave.
Raposo tem histórico de registro em atos violentos em manifestações nas 5ª e 14ª delegacias de polícia do Rio de Janeiro por danos ao patrimônio público, ameaça e formação de quadrilha.
A polícia tentará resgatar a página de Raposo nas redes sociais e averiguar seus contatos na intenção de identificar o atirador do rojão. Ao delegado Maurício Luciano, Raposo contou que estava no protesto quando viu uma pessoa derrubar um artefato no chão. Ele pegou o rojão e ficou com o artefato por alguns minutos, até que um rapaz de camiseta cinza, que Raposo diz desconhecer, lhe pediu o rojão. O tatuador entregou o artefato, que foi aceso pelo suposto desconhecido.
Suspeito de ataque a cinegrafista pode aderir à delação premiada, diz advogado
O advogado de Fábio Raposo, Jonas Tadeu Nunes, disse há pouco, na 17ª Delegacia de Polícia de São Cristóvão, que está tentando convencer seu cliente para aderir ao instituto da delação premiada. “Ele está um pouco relutante”, disse. Nunes disse que tentará uma solução para revogar a prisão do jovem universitário de 22 anos. O advogado não confirmou se Fábio conhece o principal suspeito do crime.
Com informações da Agência Brasil e da Agência Estado