O nome do deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL-RJ) foi mencionado em um termo registrado em delegacia no caso do ataque ao cinegrafista da TV Bandeirantes, Santiago Ilídio Andrade, ferido na cabeça por um rojão durante uma manifestação no Centro do Rio, na última quinta-feira. Os envolvidos disseram posteriormente que o nome do deputado foi citado indevidamente.
O advogado de Raposo, Jonas Tadeu Nunes, disse ter recebido um telefonema, primeiramente atendido por seu estagiário, da ativista Elisa Sanzi, conhecida como Sininho, que oferecia apoio jurídico para pessoas ligadas a Freixo. O advogado informou que o termo foi registrado com o nome do estagiário por um erro técnico e disse acreditar que o nome de Freixo foi usado indevidamente. Em entrevista ao canal GloboNews, a ativista também negou ter dado a informação.
Em nota, o deputado negou qualquer relação com o investigado. "Além de a fonte da informação ser de uma fragilidade absurda e de a própria ativista negar ter me associado ao ocorrido, nenhuma prova concreta foi apresentada. Aqueles que afirmarem que o responsável pela explosão é ligado a mim terão que provar. Sempre repudiei a violência nos protestos. A quem interessa transformar uma informação tão frágil num acusação tão grave?", questionou Freixo.