A medida é adotada depois de a reportagem revelar, na edição de domingo, 9, que intercambistas instalados nas periferias de grandes cidades e no interior do País estão sem receber os benefícios.
A portaria deixa claro quais passos devem ser seguidos no caso de descumprimento das regras: prazo para defesa, prazo para regularização da situação e o descredenciamento, que implicará a retirada do profissional da cidade. A medida faz parte da operação pente-fino que o ministro da Saúde, Arthur Chioro, deve lançar para evitar descumprimento das regras do programa.
Municípios que participam do Mais Médicos são obrigados a providenciar alimentação, moradia e transporte para os intercambistas, como contrapartida ao pagamento da bolsa dos profissionais, o que é feito pelo Ministério da Saúde. No entanto, há registros de municípios que não respeitam o acordo.
Até agora, a pasta notificou 37 prefeituras acusadas de não providenciar o auxílio. Desse grupo, 27 regularizaram a situação. Somente uma, Ceará-Mirim, no Rio Grande do Norte, foi descredenciada. O município ficou dois meses sem pagar o auxílio a três médicos integrantes do programa.
Chioro disse acreditar que a lista de municípios denunciados deve aumentar com a operação pente-fino. Ele avalia, no entanto, que o crescimento não será muito expressivo.
Em entrevista, afirmou que os problemas constatados são localizados e não comprometem a legitimidade do programa.
As informações são do jornal
O Estado de S.