Como integrante do Mais Médicos, Ramona recebia US$ 400 no Brasil, além de outros U$ 600 que eram depositados em uma conta em Cuba e que só podiam ser utilizados quando a médica voltasse ao país natal.
O anúncio do novo salário foi feito na tarde desta terça-feira, 11, pelo presidente da AMB, Florentino Cardoso. Ela terá registro em carteira, com todos os benefícios, como vale-transporte, vale-refeição, plano de saúde, 13.º salário e férias. Ela vai trabalhar em condições dignas, não será um trabalho escravo como o que ela estava sendo submetida, disse.
Segundo Cardoso, os benefícios devem chegar a R$ 1 mil. No entanto, a médica não receberá auxílio-moradia, benefício previsto no programa Mais Médicos. Ela está procurando um lugar para ficar e está vendo de dividir com outras pessoas, por uma escolha dela, que se sente mais segura, disse Cardoso.
O presidente da AMB afirmou que Ramona começa a trabalhar nesta quarta-feira, 12, mas que ainda não optou como cumprirá sua jornada de trabalho. Ela pode fazer seis horas corridas ou oito horas com intervalo para o almoço, explicou.