Os funcionários do hospital e da Hope confirmaram que Souza trabalhava das 7h às 19h, em dias alternados. Na terça-feira, 11, a divulgação das fotos de Souza foi uma surpresa para todos. O único assunto nos corredores do hospital e nas poucas lojas da rua Augusto de Vasconcelos era a prisão do colega de trabalho por disparar o rojão que causou a morte do cinegrafista Santiago Andrade.
Uma funcionária da farmácia em frente ao hospital afirmou que, apesar do pouco contato, Souza sempre foi muito educado com todos. Todos sabiam que ele ia para os protestos, mas não tinham ideia do que ele fazia. Ela chegou a ser chamada para ir na manifestação de quinta-feira, 06, mas rejeitou.
"Apesar de tudo acho que foi uma fatalidade. Ele não tinha a intenção de acertar ninguém, muito menos de matar uma pessoa", disse a mulher.
Um "flanelinha" contou que Souza era uma pessoa discreta, que cumprimentava a todos. "Ele sempre me cumprimentou e nunca fez nada de mal para ninguém aqui"..