A prisão temporária estipula um prazo de 30 dias para soltura do suspeito.
Segundo a assessoria de imprensa da Polícia Civil, o delegado vai entregar hoje, às 15h, à 8ª Promotoria de Investigação Penal, do Ministério Público do estado, o inquérito que investiga a morte do cinegrafista. Caio Silva de Souza e Fábio Raposo já estão presos no Complexo Penitenciário de Gericinó, na Zona Oeste.
Depoimento
Em depoimento prestado nessa quinta-feira, Souza reiterou as acusações de que partidos e organizações políticas estariam ligadas ao pagamento de pessoas para participarem de manifestações violentas. O jovem Citou nominalmente o PSol e o PSTU como financiadores da prática e disse que é preciso “investigar por dentro”.
Em outro trecho do relato, o auxiliar de serviços gerais mudou a versão que havia dado à imprensa e afirmou não ter acendido o artefato. Quem o teria feito, segundo ele, foi Fábio Raposo, que está preso desde o último domingo por participação no mesmo crime. Caio confessou ter segurado o rojão e o posicionado no chão em direção ao efetivo policial que acompanhava a manifestação, pois era de lá que “vinha a fumaça”.
Pelo que contou ao delegado Maurício Luciano de Almeida, que investiga a morte de Santiago, Caio disse acreditar que “os partidos que levam bandeiras é que são os mesmos que pagam os manifestantes”. O jovem apontou o PSol, o PSTU e ainda o grupo político Frente Independente Popular (FIP) como os financiadores do quebra-quebra em manifestações.
Com informações de Júlia Chaib, do Correio Braziliense.