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Estado de Minas

PMs acusados da morte de Amarildo começam a ser julgados

São 25 os acusados de participar da morte do servente de pedreiro, com vários tipos de envolvimento no crime, como tortura, ocultação de cadáver, omissão, fraude e formação de quadrilha


postado em 19/02/2014 15:37 / atualizado em 19/02/2014 15:59

A mulher, Elizabeth, e os seis filhos do ajudante de pedreiro Amarildo em ato de solidariedade no dia 11/02(foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil)
A mulher, Elizabeth, e os seis filhos do ajudante de pedreiro Amarildo em ato de solidariedade no dia 11/02 (foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil)

Está marcada para as 14h desta quinta-feira, 20, a primeira audiência de instrução e julgamento dos 25 policiais militares acusados de envolvimento no sumiço do pedreiro Amarildo Dias de Souza, de 43 anos, na Favela da Rocinha, zona sul do Rio. A vítima está desaparecida desde a noite de 14 de julho do ano passado, quando foi levado de sua casa à sede da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da comunidade "para averiguação". O corpo de Amarildo jamais foi localizado.

Foram arroladas nove testemunhas de acusação e 20 de defesa. Após os depoimentos de todas as testemunhas, os réus serão interrogados. O processo tramita na 35ª Vara Criminal do Rio. Do total de 25 PMs denunciados, quatro respondem por tortura seguida de morte. Oito são acusados de omissão - teriam condições de parar a tortura e nada fizeram para cessá-la. Houve ainda 17 denunciados por ocultação de cadáver, quatro por fraude processual e 13 por formação de quadrilha. Entre os acusados estão o major Edson Santos e o tenente Luiz Medeiros, então comandante e subcomandante da UPP Rocinha à época dos fatos.


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